Pesquisa aplicada no interior mostra qual a tribo urbana predominante

domingo, 16 de janeiro de 2011

Por Marcela Baggini e Mariana Faquim.
   A cada dia mais, percebeu-se que a sociedade está totalmente dividida em tribos. Esta realidade não é diferente em uma cidade do interior, onde foi aplicada uma pesquisa com o intuito de descobrir qual era a tribo predominante. Esta pesquisa foi aplicada apenas em uma escola, no segundo semestre de 2010, qualificando a tribo “alternativa” como a principal da cidade.
   A pesquisa desenvolveu-se na  escola técnica da  cidade de Orlândia, E.T.E.C. Alcídio de Souza Prado, para se obter informações precisas sobre como é aceita  esta identidade entre os jovens, as chamadas “tribos urbanas”. A pesquisa foi entregue a cinqüenta alunos com idades diferentes, os quais responderam á um questionário onde estes apontaram se pertenciam ou não a alguma tribo.
   As tribos podem surgir por diferentes motivos, dentre eles a busca por pessoas com as mesmas características, gostos e costumes. A busca pelo “ser diferente” é constante, porém, quando os jovens se deparam com esta realidade, na maioria das vezes diferente da sua, ocorre um bloqueio, que, em sua maioria, acarreta em preconceito.  
   Após a aplicação da pesquisa, concluiu-se que a maioria dos jovens cria este bloqueio devido não somente ao estilo musical alheio, como também ao visual que eles utilizam.
   Por sua vez, este preconceito leva os jovens a praticar a violência e o bullying, principalmente contra as tribos que são consideradas mais fracas, tais como Geeks e Nerds.
   Com esta permanente busca pelo “ser diferente”, os jovens se fecham em suas tribos e não aceitam membros de outras. Isto não nos lembra o período pré-histórico, onde os homens necessitavam de derrubar seus semelhantes para conquistar o seu lugar? A sociedade não está distorcendo a idéia de tribos urbanas, que teriam como intuito apenas agrupar pessoas com os mesmos costumes?
   Agrupem-se, participem efetivamente de suas tribos, defendam seus ideais, pois no mundo globalizado, estamos todos interligados.



0 comentários:

Postar um comentário