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Trabalho: Uma construção de dignidade

segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Desde a sua criação, o ser humano tem por extinto a prática de adquirir capitais para o consumo e a sobrevivência. Desta forma, o trabalho passou a ser algo necessário e útil na vida do homem. Ao longo do tempo, este foi interpretado de diversas formas, porém, somente no século XX, ele foi considerado como uma condição humana.
Antigamente, a labuta humanitária era vista como algo degradado, uma vez que era praticado por pessoas sem virtudes, em forma de escravidão e violência. Entretanto, em 1888, como a aprovação da Lei Áurea, sem mais delongas, a submissão torna-se ilegal.
Contudo, com a ajuda de fatores como a Expansão marítima comercial européia e a implantação da Consolidação das leis do trabalhador, o homem passa a ter direitos trabalhistas, tais como a remuneração. Todavia, o trabalho torna-se algo fundamental para a globalização mundial.
 Porém, não obstante à legislação, infelizmente, a ilegalidade sob forças humanas ainda existe nos dias atuais, através de exploração sexual, infantil e entre outras, nas quais chamamos de escravidão contemporânea.
Portanto, com o aumento do fluxo de consumo no mundo e a busca por uma boa qualidade de vida, concluímos que a mão-de-obra assalariada tornou-se algo predominante e necessário na sociedade ao longo dos anos, porém, o Brasil necessita de uma abrangência de fiscalização na questão do trabalho escravo, para que só assim, este possa ser literalmente voltado para a construção humana.



Tema Enem 2010: O trabalho na construção humana

Preconceito: Necessidade ou opção?

sábado, 28 de maio de 2011
Ao decorrer dos anos, a sociedade vem contextualizando-se em diversos aspectos e forma de vida. Cada ser humano possui um comportamento e uma devida maneira de pensar e agir. Conviver com estas diversidades políticas, culturais e religiosas e aceitá-las, nem sempre é uma tarefa fácil.
Atualmente o mundo dividi-se em diferentes civilizações, embora o ser humano consiga interpretar a palavra "preconceito", muitas vezes, infelizmente, o desafio de encarar a dissemelhança  entre os homens, torna-se inerente. A mídia disponibiliza todos os dias, casos de violência, desrespeito e igonorância devido as diferenças sociais. O egocentrismo e o hábito de superioridade existente em cada indivíduo, são fatores que colaboram com estes fatos.
Contudo, deve-se entender que cada pessoa é unica e exclusiva. Todos nós possuímos o direito de viver, agir e ser da maneira que optamos. Respeitar o próximo é uma forma de  abrir caminhos e espaço para que nossas diferenças também sejam respeitadas. Consequência disto, uma sociedade mais evoluída, justa e igualitária.


Tema proposto: O desafio de se conviver com a diferença
Proposta Enen 2007
Lindos e lindas, estou aqui para dizer que a partir de hoje começarei a postar algumas dissertações no blog. Estas serão redigidas por mim mesma. Você deve estar pensando que eu não devo ter ocupação, mas pelo contrário, acontece que toda semana terei de entregar uma redação nas minhas aulas de Língua Portuguesa, assim, estaremos treinando para o Enen. Os temas sugeridos por minha professora será os temas dos Enens passados, portanto, se alguém se interessar em ler, fique a vontade, irei postá-las para compartilhar com vocês o que estou aprendendo (:

A Cabana, de Willian P. Young

quinta-feira, 26 de maio de 2011
O livro A Cabana traz um contexto onde a filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada em uma cabana. Quatro anos depois, Mack recebe um bilhete, aparentemente vindo de Deus, convidando-o para voltar na cabana, onde irá passar o fim de semana. Mack ignora os alertas, desconfiando de que poderia ser uma cilada, mas após uma grande reflexão ele segue em uma tarde de inverno e volta ao cenário de seu pior pesadelo.
Chegando lá, ele encontra algo que muda sua vida para sempre. Em um mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, o livro A Cabana invoca a pergunta: “Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?” As respostas encontradas por Mack transforma o modo de pensar do leitor.
A história aparenta ser muito real, você imagina os fatos perfeitamente, além de surpeender-se a cada página. Além do mais, o livro serve até mesmo como auto-ajuda, envolvendo o lado da psicologia, onde você consegue imaginar-se no lugar de Mack, como se realmente Deus estivesse conversando com você. O livro também desperta o nosso senso crítico, onde você passa a refletir sobre a sua própria vida, baseando-se em uma ficção.  Além disso, o contexto é ótimo, possui uma narrativa clara e não muito complexa, acrescentada de algumas citações. Envolve o suspense e os mistérios entre a vida e a morte, enfatizando também o lado emocional do personagem de acordo com o decorrer da história. Eu indico (:

Amor pela Terra ♥

segunda-feira, 4 de abril de 2011
Atualmente, o nosso planeta vem sofrendo diversos problemas ambientais, como a poluição, as invasões térmicas, chuvas ácidas, desmatamento, entre outros.
Não obstante as consequências geradas, o homem vem cada vez mais provocando estas degradações ambientais através de suas próprias ações.
O processo de devastação ambiental iniciou-se principalmente no século XX, embora tenha começado durante a Primeira Revolução Industrial. Ao decorrer do tempo, o homem passou a utilizar a natureza de uma forma desordenada e inconsciente.
Consequência disto tudo: Nosso planeta hoje está totalmente poluído e degradado. A poluição está em diversos lugares e em diversas formas. Está no ar, na água, na atmosfera e até mesmo nos solos. A vegetação, a extração de minérios e a agropecuária vem se degradando cada vez mais, tudo isto, resultando em aquecimento global, derretimento de geleiras, tempestades, mudanças climáticas, enfim, uma série de fatores que afetam a sociedade e até mesmo o consumo capitalista.
Diante de todas estas situações, acredito que possamos ainda solucionar os problemas ambientais, seja de forma flexível ou complexa.
Primeiramente devemos encontrar formas sustentáveis de desenvolvimento, para que o mundo não entre em colapso. Acredito que se implantassem um controle nas taxas de natalidade, principalmente nos países desenvolvidos, ocorreria uma melhoria ambiental, pois evitaria o aumento de extração de recursos e diminuiria a oferta de mão-de-obra, favorecendo o crescimento salarial. O contexto de educação também deve ser englobado: formar pessoas conscientes, através de aulas ambientais. Outra maneira seria que existisse o processo de despoluição das águas e tratamento rigoroso dos esgotos. No caso do lixo, é necessário manter a coleta seletiva e a reciclagem sempre.
Além do mais, é necessário a colaboração de cada habitante da Terra, ou seja, cada indivíduo deve fazer a sua parte, colocando suas idéias em prática, ou seja, não deixa-las apenas aqui, e sim, praticar durante o seu dia-dia, independente de raça, sexo ou idade, pois todos nós moramos no Planeta Terra, e ele é a nossa casa!

Geeks podem causar evolução na sociedade :D

domingo, 16 de janeiro de 2011
Por Nathália M. da Silva
Segundo estudos, o “nerd” moderno está presente em vários aspectos e estilos de vida.
   Com o avanço da tecnologia, as pessoas estão cada vez mais atualizadas com o mundo virtual e tecnológico. Isto vem ajudando muitos conceitos na sociedade, mas também, percebe-se que muitas pessoas acabam tornando-se escravas do mundo virtual. Diante disto, muitos indivíduos, inclusive no mundo jovem começaram a se adaptar ao estilo tecnológico, o que conseqüentemente, surgiram grupos, ou melhor, tribos, que foram denominadas como os Geeks.
   Geek nada mais é do que uma gíria, ou melhor, uma expressão que define pessoas ou grupos de pessoas excêntricas obcecadas por tecnologia eletrônica ou jogos eletrônicos. A definição degeek mudou consideravelmente ao longo do tempo e já não há um significado definitivo. Adolescentes, jovens ou até mesmo adultos estão cada vez mais fascinados pelo o que a tecnologia oferece, estão cada vez mais aguçados em fazer novas descobertas.
   Não seria interessante definir um Geek como um nerd, segundo estudos, há uma grande diferença entre estes. Nerds são aqueles coleguinhas que sentam nas primeiras cadeiras da sala de aula e gostam mesmo de estudar assuntos que contém sempre a razão e a lógica.  Por isso a diferença, os Geeks são completamente diferentes, também são fascinados por ciências exatas (matemática, física, química e etc), mas também por gibis, filmes e seriados de ficção científica, computadores, games e todos os produtos que possam ser vendidos que tenham a ver com seus filmes e personagens favoritos. Por isso, pode-se dizer que um Geek pratica a atividade sobre assuntos que ele gosta, e não apenas, porque ele acredita que tem que obter certo conhecimento.
   Segundo pesquisas, jovens que tem por natureza ser um Geek, futuramente sempre se dão bem no mercado de trabalho. Trabalham em bancos, programando computadores ou - os menos sortudos - em locadoras de video-game.
   Mesmo sendo descolados e possuindo um alto nível cultural na atualidade, alguns não deixam de sofrer preconceito, costumam também serem alvos de brincadeiras de mau gosto, principalmente quando se trata de algum adolescente.
   Amantes da tecnologia, esta seria a palavra certa para definir um Geek. Pesquisas apontam com o aumento desta tribo, a sociedade com certeza em breve terá uma grande evolução tecnológica, conseqüência disto, uma nação mais evoluída. 

Mais que um esporte, um estilo de vida

Por Sarah Pazetto e Marina Contiero.
    Nascido nos Estados Unidos, na Califórnia,  por surfistas cansados de  surfar apenas em ondas , inventaram uma prancha que também poderiam surfar em maré baixa. Ao longo dos anos, o skate tornou-se um esporte popular, ocorrendo campeonatos nacionais e mundiais da modalidade. Hoje em dia, o skate é considerado uma, em meio a tantas tribos, pois a prática desse esporte é também uma forma de expressão, em que buscam, através de manobras radicais, quebrar barreiras e desafiar as leis da gravidade com muito estilo,trata-se também de uma subcultura, ou mais que isso, um estilo de vida.
    Após os anos 80 os skatistas criaram sua moda, adotaram um estilo próprio de se vestirem. Calças largas – sempre uma numeração maior, gancho caído, bolsos e panos leves, para dar movimentação, juntamente com sobreposições de camisetas igualmente largas, geralmente com algumas estampas ou cor. É marca registrada, inclusive, uma parte da cueca (ou calcinha) aparecer por cima da calça, já que são largas e os movimentos são muito bruscos.
    Entre os acessórios utilizados pelos integrantes dessa tribo encontra-se: Os bonés, que são indispensáveis para a montagem do “look skate”, a utilização de tênis também é importante. O modelo mais comum é o de formato arredondado, nas versões em cano longo ou não.
Os detalhes decorativos – recortes, aplicações – são inspirados em elementos provenientes da arte urbana, podendo explorar cores contrastantes. A utilização de correntes pesadas em metal já dá conta de demonstrar a transformação do estilo. No geral, é um estilo simples e urbano.
     O gosto musical do skatista reúne influências de vários gêneros, no entanto a vertente mais forte entre os acordes pesados do hardcore é o ritmo apressado e bruto do punk, com certeza o punk rock acabou sendo a forma de expressão musical mais importante para essa tribo.
Contudo, atualmente outros estilos musicais também são bastante associados ao esporte e à tribo, como o hip hop, rap e o reggae.                                                                                                                   
    Outra coisa que também faz parte da ‘cultura’ dessa tripo, são as gírias,como: AM: (Amador,  ou seja, não profissional), Basudo: (Skatista que sabe bem do que faz, que tem base), Boca: (Algo que não é legal), Bungee skate: (Skatista que pula de Bungee Jump a partir de um skate) , Cabrero: (Manobra difícil em obstáculo grande) , Cas-quatro: (Manobra executada com perfeição) , Fazer session: (Sair e andar de skate), Freestyle: (Modalidade do skate praticada no piso sem obstáculos), Manobra casca: (Manobra difícil) , Moment: (O ponto alto da manobra) , Roubada:( Manobra mais ou menos. Acerta-se a manobra mas não com perfeição), Tomar vaca, capote ou hang up:( cair).
    Os skatistas , assim com a maioria das pessoas que fazem parte assumidamente de alguma tribo, e que expressão através de sua forma de falar , pensar , e se vestir o que gostam que querem e o que as faz bem , não são bem vistos perante a sociedade .Os skatistas são vistos como marginais  vagabundos e desocupados. São vistos pela sociedade como ‘largados’, ou até chamado de marginais, ou seja, são vítimas de preconceito – algo corriqueiro no universo das tribos. É importante lembrar que também há preconceito até mesmo entre os esportistas. Muitos garotos não aceitam que meninas também andem de skate. Essa é uma das barreiras que ainda tem que ser quebradas nessa tribo.


A evolução das tribos urbanas: Do Punk ao Emo.

Por Deborah Guerra, Bruno Fernandes e Marcela Garbim.

   Na década de 80, surge do cenário punk uma nova tribo chamada Emocore. Com maneiras diferentes de se vestir, são pessoas que se emocionam por qualquer motivo, e, por isso, sofrem preconceitos. Passam parte do tempo isolados, quando não, reunidos em lugares afastados das outras pessoas.
   O termo emo surgiu em torno do gênero musical emotional hard core, que despontou na segunda metade da década de 1980 em Washington. O termo foi originalmente aplicado a bandas do cenário punk que tocavam rock com letras poéticas e românticas. Embrace e Hits of Spring são algumas das bandas que tinham esse estilo. No Brasil o gênero se instalou em meados de 2003 por forte influência americana e caracterizou o modo de agir e de vestir de adolescentes do país inteiro.
    Os Emos gostam de ouvir música de batidas pesadas como Screamo / Emocore com letras românticas. Um bom exemplo é a banda Alesana. No Brasil As bandas “emo” tocam um tipo de rock punk melódico, e estouram nas paradas de sucesso. As bandas desse estilo mais ouvidas são Nx zero, Fresno, For Fun e Strike.
    Fisicamente, podemos reconhecer um Emo pela franja que tampa o olho com o cabelo sempre esticado e de preferência preto; os olhos pintados de preto; as calças justas e de cores escuras; as camisetas de bandas ou de padrões à risca nos tons de vermelho, branco e preto. Os cintos de taxas, as luvas com os dedos cortados e os pins também são frequentes neste estilo assim como o tênis All Star. Isto tanto se aplica para os meninos como para as meninas, o que explica a dificuldade que algumas pessoas têm em distinguir os dois sexos.
    Essa tribo se auto define como um grupo de adolescentes sensíveis, carinhosos, sem preconceito, que curtem o emocore, uma vertente do punk com som pesado, mas com letras românticas. Na maioria das vezes estão na faixa dos 14 aos 20 anos. Para quem vai mais fundo na proposta, existe também a atitude, emos autênticos têm facilidade para demonstrar os sentimentos. É comum, por exemplo, ao se encontrarem, trocarem longos abraços, beijos e elogios. Chorar ao som de uma determinada música também faz parte, mas há exceções. Nem todo fã de emocore chora e adota esse visual emo.
    A atitude mais sensível e a liberdade em expressar sentimentos tornaram os emos  alvo de preconceitos. Quase sempre os emos são principalmente criticados por tribos como Punks e skinheads radicais, que são totalmente contra o comportamento sentimental dos emos. Pessoas aqui no Brasil levam muito a sério o preconceito contra essas pessoas pelo jeito de se vestir, falar e andar para muitos os ‘’emos’’ são homossexuais, o que nem sempre é verdade, porém Os emos garantem que são pacíficos, não procuram briga e acham um absurdo as agressões cometidas por punks e outros grupos.
    Na cidade de São Paulo, para encontrar essa turma, basta ir nas tardes de sexta ou aos sábados na Galeria do Rock, local preferido dos emos. Os mais novos também circulam por shoppings de São Paulo, como o Anália Franco e o West Plaza. Não há dia definido, mas a maior concentração ocorre geralmente aos sábados.

Rock’n’roll - um estilo de vida.

Por Caroline Pollo e Laura Nogueira.

   O rock’n’roll foi dos estilos musicais o mais controversos já criados na história da música. Surgiu em meados da década de 50, nos Estados Unidos, oriundo, primordialmente, do blues e da country music do sul daquele país. Desde seu nascimento, o rock gerou polêmica, seja por causa da simplicidade de suas estruturas musicais, da atitude transgressiva de seus executores ou da pretensa rebeldia que de seus fãs emana. Os primeiros roqueiros, Bill Haley, Chuck Berry, Little Richard e alguns outros, tornaram-se artistas de espetacular sucesso justamente por causa dessas características, o que os fez amados pelos jovens e odiados pelos pais conservadores.

   Com o tempo, porém, o rock foi modificando-se, pulverizou-se numa miríade de sub-estilos (rockabilly, punk, hard rock, heavy metal, etc.) e foi assimilado pela mídia e pela cultura ocidental como um todo, enfim, transformou-se num produto de consumo cuidadosamente articulado para ser lucrativo. Mesmo assim, ainda existe em seu âmago as marcas que o acompanham desde sua concepção: rebeldia, atitude, transgressão, anti-sociabilidade e muito, muito dinheiro envolvido (como ficou provado com o surgimento dos Beatles, Rolling Stones, Slade, The Who, Led Zeppelin, Kiss, Sex Pistols e de todos os grandes nomes do gênero). Definir o que é o rock é impossível em palavras. Para se ter idéia exata do que estão falando, faz-se necessária uma audição cuidadosa de clássicos como Roll Over Beethoven, Help!, Satisfaction, Stairway To Heaven, entre outros.

   Assim, pessoas que ouviam e amavam rock, foram se vestindo conforme seus ídolos, usando roupas mais escuras e piercing, por exemplo. E assim pessoas que se vestiam, ou, vestem, dessa forma e ouvem a mesma musica e as curtem, foram se juntando em grupos onde andavam e conversavam sobre rock, ou se vestiam parecidos. Assim foi denominada a tribo dos Roqueiros.

   Com bases em pesquisas feitas na cidade de Orlândia-SP, na escola E.T.E.C Prof Alcídio de Souza Prado, 33,3%  do sexo masculino com a idade de 18 anos, se consideram da tribo dos roqueiros; do sexo masculino com a idade de 17 anos, 11,11% se consideram roqueiros; entre as meninas com idade de 17 anos, 16,6% se consideram roqueiras; entre os homens de idade 16 anos, 28,5% são roqueiros; entre as meninas de 16 anos, 16,6% , consideram roqueiras.











Pesquisa aplicada no interior mostra qual a tribo urbana predominante


Por Marcela Baggini e Mariana Faquim.
   A cada dia mais, percebeu-se que a sociedade está totalmente dividida em tribos. Esta realidade não é diferente em uma cidade do interior, onde foi aplicada uma pesquisa com o intuito de descobrir qual era a tribo predominante. Esta pesquisa foi aplicada apenas em uma escola, no segundo semestre de 2010, qualificando a tribo “alternativa” como a principal da cidade.
   A pesquisa desenvolveu-se na  escola técnica da  cidade de Orlândia, E.T.E.C. Alcídio de Souza Prado, para se obter informações precisas sobre como é aceita  esta identidade entre os jovens, as chamadas “tribos urbanas”. A pesquisa foi entregue a cinqüenta alunos com idades diferentes, os quais responderam á um questionário onde estes apontaram se pertenciam ou não a alguma tribo.
   As tribos podem surgir por diferentes motivos, dentre eles a busca por pessoas com as mesmas características, gostos e costumes. A busca pelo “ser diferente” é constante, porém, quando os jovens se deparam com esta realidade, na maioria das vezes diferente da sua, ocorre um bloqueio, que, em sua maioria, acarreta em preconceito.  
   Após a aplicação da pesquisa, concluiu-se que a maioria dos jovens cria este bloqueio devido não somente ao estilo musical alheio, como também ao visual que eles utilizam.
   Por sua vez, este preconceito leva os jovens a praticar a violência e o bullying, principalmente contra as tribos que são consideradas mais fracas, tais como Geeks e Nerds.
   Com esta permanente busca pelo “ser diferente”, os jovens se fecham em suas tribos e não aceitam membros de outras. Isto não nos lembra o período pré-histórico, onde os homens necessitavam de derrubar seus semelhantes para conquistar o seu lugar? A sociedade não está distorcendo a idéia de tribos urbanas, que teriam como intuito apenas agrupar pessoas com os mesmos costumes?
   Agrupem-se, participem efetivamente de suas tribos, defendam seus ideais, pois no mundo globalizado, estamos todos interligados.